Instituto Brasileiro de Executivos
de Finanças Rio Grande do Sul

A busca do equilíbrio nos gastos da saúde

Assunto normalmente tratado pelos líderes de pessoas, numa corporação (RH), recai ao financeiro ajustar ao orçamento anual os resultados das negociações entre as operadoras de saúde e a empresa. Caso os reajustes tenham chegado muito elevados, é chamado o pessoal de suprimentos ou compras para ajudar na negociação: o verdadeiro cabo de guerra. Tudo isso num mês em que pouco se pode fazer (no mês da renovação), a não ser pressionar por descontos financeiros a quem presta o serviço de saúde suplementar. Enquanto tratamos com números inflacionários na casa de 4/5%, as correções na área de saúde podem chegar a 2 dígitos, facilmente. Tranquilizemo-nos: isso acontece em todos os países do mundo.

Mas, como buscar melhores resultados a longo prazo? A melhor equipe é a saudável, que realiza seus exames rotineiros anualmente. Para obtermos ótimos resultados na saúde de nossas pessoas, que repercutam positivamente nos aniversários dos contratos com as operadoras, aplica-se tecnologia para acompanhar a utilização, pois, assim como é importante verificar quem utiliza-se de exames e consultas de forma excessiva e desordenada, acarretando maior sinistralidade, os homens com mais de 40 anos que não medem seu PSA anualmente vão trazer surpresas no médio e longo prazo. O mesmo acontece com as mulheres nos exames de mamas. Devemos incentivar a boa saúde, sempre. Acrescente-se aqui as projeções mensais, com base na utilização, sempre comparadas com a média e acumuladas para o aniversário do contrato, previsibilidade e zero surpresas.

Vimos o importante papel do financeiro, durante todo o processo, junto aos RH, e acrescentaremos os COOs, que obterão menor absenteísmo como resultado do uso dessas tecnologias e conhecimentos aplicados, criando-se um ecossistema saudável, presente e de custos controláveis e previsíveis, evitando as surpresas anuais, onde conciliar budget com realidade de altos custos mundiais em saúde se torna mais amigável e pensado por todos os shareholders.

Enfim, uma assessoria especializada contribui nesta evolução, onde nos afastamos do banco do passageiro, para termos algum controle sobre esses gastos. Saúde complementar é sim assunto dos RH e dos financeiros, estes grandes equilibristas garantidores da segurança econômica das empresas.

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